Casa de garrafa pet
A ideia é trocar os convencionais tijolos por uma estrutura feita a
partir das pets. Para isso, Duarte contou com a ajuda de pesquisadores
da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Ele explica: “Os
testes são simples. Dentro da UFRN existe um o laboratório de concreto
onde são feitos ensaio, qualquer empresa pode submeter a teste seus
corpos de acordo as normas da ABNT; fui testando até chegar ao ponto de
economia e resistência adequadas”.
Dessa forma, os estudos em
laboratório comprovaram que paredes construídas a partir das garrafas
descartáveis poderiam ser não só tão resistente quanto as paredes de
tijolo, como até mais fortes. Além disso, segundo os pesquisadores, as
garrafas são ótimos isolantes termoacústicos.Sendo assim, após mais de um ano de estudos, experiências e descobertas, chegou-se ao projeto ideal.
Conforto para o planeta, para o bolso e para você!
A casa de garrafa pet vem para beneficiar não só o planeta, proporcionando um novo destino para as garrafas descartáveis, como também o bolso de quem adere à ideia. “Faltam políticas públicas consistentes que promovam coleta seletiva do lixo nas cidades. Meu maior obstáculo é fazer com que a Caixa Econômica Federal financie esse tipo de construção”. De acordo com Duarte, a casa de garrafa pet chega a ser 50% mais barata do que uma construção convencional com tijolos.
Além dos fatores econômico e ambiental, a casa de garrafa pet também proporciona maior conforto térmico, isso porque as pets tem uma condutibilidade de calor inferior que a do tijolo, ou seja, a casa construída com pet é mais fresca e arejada.
Disseminando boas ideias
Duarte quer levar sua ideia adiante e beneficiar mais pessoas. Por ora, o eletricista está em negociação com a Secretaria de Habitação do Rio Grande do Norte, além de contatar algumas construtoras. O objetivo é produzir a invenção em larga escala. Como já dito anteriormente, o eletricista deseja que a Caixa Econômica Federal, atual financiadora das obras do projeto Minha Casa Minha Vida, “compre” sua ideia: “quero que as pessoas possam ter acesso a uma moradia mais barata e confortável”.Atualmente, o eletricista já construiu quatro casas e tem mais 20 na fila de espera. “No início, quando eu falava que construía casas com garrafa pet, a impressão que gerava era de um monte de garrafas empilhadas. Já hoje, eu falo que construo de forma ecologicamente correta e com economia de 50%. A aceitação é ótima”, comemora Duarte, que prevê outros estabelecimentos e até construções com mais andares.
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